Nogueira Psicóloga

  O reality show Casamento às Cegas tem ganhado destaque nas conversas ao redor do mundo, gerando debates sobre o amor, a confiança e as escolhas que fazemos em nossas vidas. Ao assistir, não podemos deixar de perceber que, embora o formato seja baseado em uma experiência extrema e, muitas vezes, inesperada, ele nos oferece lições valiosas sobre como nos relacionamos – não apenas em casamentos, mas em todas as áreas de nossas vidas. No programa, os participantes se conhecem sem nunca se ver, confiando apenas nas palavras e nas emoções para formar uma conexão. Em um mundo cada vez mais visual, onde o que vemos muitas vezes diz mais do que o que sentimos, essa experiência é um grande contraste. A lição aqui é simples, mas poderosa: o que realmente importa nas relações não é a primeira impressão ou a aparência , mas como nos conectamos com o outro em um nível emocional e intelectual. Em nossa vida pessoal e profissional, quantas vezes tomamos decisões baseadas apenas no que vemos ou ...

  O que acontece quando tudo parece desmoronar? Quando o peso da maternidade, do trabalho e de uma vida cheia de responsabilidades toma conta da nossa mente e coração? Juliana, uma mulher de 32 anos, mãe de um filho de 5, e analista de recursos humanos, enfrentou exatamente esse dilema após o seu divórcio. A história dela não é uma história de "final feliz" imediato, mas uma jornada de redescoberta, de aprender a se colocar em primeiro lugar e de entender que, às vezes, a felicidade não depende de ninguém além de nós mesmos. Juliana sempre foi a pessoa que se entregava de corpo e alma. No trabalho, ela sempre buscou dar o seu melhor. Em casa, ela era a mãe que se preocupava em prover o melhor para o filho. Mas, com a separação, Juliana começou a perceber que, apesar de estar dando tudo de si, não estava cuidando de uma parte fundamental: ela mesma. A maternidade, que exige tanto dela, foi se tornando cada vez mais uma sobrecarga. O trabalho também estava cada vez mais demand...

  O medo de ser traída é um dos sentimentos mais desafiadores que podemos experimentar, seja em um relacionamento amoroso, seja em uma amizade ou até mesmo no ambiente de trabalho. Esse medo pode se manifestar de diversas formas, desde a ansiedade constante até a vigilância excessiva sobre os outros. Quando não tratado, pode corroer a confiança e afetar profundamente a nossa saúde mental e emocional. O medo de ser traída não aparece do nada. Ele geralmente tem raízes profundas, relacionadas a experiências passadas, inseguranças ou traumas não resolvidos. Pode ser por medo de abandono, rejeição ou até por não saber como é uma vida sem ter alguém ao lado. Se já fomos traídas antes, esse medo tende a se reforçar, tornando-se uma expectativa de que o pior vai acontecer novamente. Quando não temos segurança de quem somos, tendemos a colocar essa falta de segurança nos outros que estão ao nosso redor, temendo que eles possam nos deixar a qualquer momento. Às vezes, questões não reso...